A descoberta aconteceu às margens de um antigo leito de rio, conhecido na região por relatos antigos de garimpo artesanal. Utilizando um detector de metais DIAS2005, o operador iniciou a varredura com foco em sinais naturais e profundos, típicos de depósitos auríferos ainda não explorados.

Após alguns minutos, o equipamento indicou um sinal firme e constante, diferente de metais comuns. Seguindo a direção apontada pelo DIAS2005, o ponto se concentrou em uma área de cascalho misturado com areia grossa — um ambiente clássico de depósito aluvial. A escavação foi feita com cuidado, removendo camadas de terra úmida até que algo chamou a atenção pelo brilho incomum.

Entre as pedras, surgiu uma pepita de ouro natural, com formato irregular, textura rugosa e coloração amarelo-intensa, intacta e sem qualquer sinal de oxidação. O brilho metálico era evidente mesmo antes da limpeza, confirmando tratar-se de ouro nativo, exatamente como a natureza o formou ao longo de milhares de anos.

Pelo tamanho e aparência, a pepita provavelmente se desprendeu de uma rocha matriz e foi transportada lentamente pela água ao longo do tempo, até se depositar naquele ponto do terreno. Permanecendo ali em silêncio por séculos, aguardou o momento certo para ser encontrada.

Graças à precisão do DIAS2005, essa pepita voltou à superfície não apenas como um achado valioso, mas como um verdadeiro testemunho geológico — um fragmento puro da história da Terra, preservado pela natureza e revelado pela tecnologia.