A descoberta aconteceu em uma área isolada, próxima às ruínas de uma antiga construção de pedra, local que, segundo relatos históricos, já havia servido como ponto de parada de viajantes e religiosos séculos atrás. Utilizando um detector de metais HC300 de longa distância, o operador iniciou a varredura em busca de sinais antigos e bem definidos.
Após alguns minutos, o HC300 captou um sinal sutil, porém constante — típico de objetos pequenos, mas muito antigos. Seguindo a direção indicada pelo equipamento, o ponto se fechou próximo a um trecho do solo mais compacto. A escavação foi feita com extremo cuidado, revelando uma medalha circular escurecida, coberta por terra e marcada pelo tempo.
Ao limpar delicadamente a peça, surgiram símbolos cristãos antigos: uma cruz templária, inscrições em latim arcaico e marcas devocionais ligadas à fé e à proteção espiritual. Tratava-se de uma medalha religiosa cristã associada à tradição templária, não monetária, provavelmente usada como amuleto pessoal entre os séculos XVII e XIX.
A medalha possivelmente pertenceu a um viajante, soldado ou devoto que carregava o objeto junto ao corpo como símbolo de fé, proteção e identidade religiosa em tempos de guerras, epidemias e instabilidade. Em algum momento, foi perdida ou deixada para trás, permanecendo enterrada por séculos, preservando seu significado espiritual.
Graças à precisão do HC300, essa relíquia voltou à luz não como simples metal antigo, mas como um poderoso testemunho da religiosidade popular cristã — um pequeno objeto carregado de crença, história e devoção que atravessou o tempo em silêncio.
